Na parte 1 desta série falei dos: Chita / Chintz / Toile de Jouy e Liberty. Na parte 2 falei da Cashmere. Na parte 3 das listras. Na parte 4 do xadrez Tartan. Na parte 5 comecei o xadrez (Pied-de-Poule, Pied-de-Coq e Príncipe de Gales) e na parte 6 falei sobre outros xadrezes e o Tweed.
Agora você sabe que existe muito mais xadrez do que nossa vã ignorância? E talvez mais que a paciência de vocês com tanto xadrez? Então, vamos mudar de estampa rapidinho. Vamos falar dos atualmente chamados Animal Print.
Um tapete com tamanha presença precisa que o ambiente não seja rebuscado e cheio de detalhes
Desde o homem das cavernas podemos dizer que esta é uma estampa que agrada os seres humanos, que por muito tempo usaram (e ainda usam, mas muito menos hoje pq não é mais politicamente correto, felizmente) as próprias peles do bichinhos.
Tentar fugir das estampas mais batidas é uma forma de usar o animal print e ter originalidade
Ela sempre esteve por aí, tendo altos e baixos passageiros. As peles se popularizaram no século XVIII, devido ao interesse pelo continente Africano. Antes, nobres e reis as usavam como símbolo de poder e status. Nos anos 50 e 60 Jackie Kennedy, Marilyn Monroe, Catherine Deneuve e muitas outras usaram as, na época, glamourosas peles de animais.
Papéis de parede em animal print ficam bem e marcam com personalidade paredes pequenas em halls, por exemplo
Christian Dior, em 1947, foi o primeiro a usar a estampa (e não a pele) de onça nos seus desfiles. Devagar, a pele praticamente deixou de ser usada, por ser cara e devido aos movimentos defensores dos animais. O termo Animal Print surgiu nos anos 50 tbém. Nos anos 90, elas tinham má fama, sendo consideradas estampas vulgares.
Outra forma de fugir do usual é usar cores inusitadas. É possível misturar estampas animal print, mas com muito cuidado e em pequenas áreas (para quem gosta de “chocar” mas com elegância)
Hoje não há mais ligação entre a estampa e os animais e as Animal Print aparecem em tecidos e cores diversas, muitas vezes bem diferentes das cores naturais dos animais cuja pele imitam. Ano passado, na moda, elas apareceram com muita força.
Outra forma de ter a estampa na decoração é usá-la nos jogos de jantares, toalhas, etc. E a partir de alguns poucos anos a estampa apareceu também nas cerâmicas e porcelanatos
Na decoração, inicialmente o Animal Print estava ligado quase totalmente à um estilo mais étnico. Atualmente não é mais assim e vemos o animal print em diversos estilos, às vezes trazendo elegância, às vezes de uma forma bem humorada.
A primeira foto é um revestimento da Quilha e a 2a da Decortiles (Eliane), aproveitando a onda da estampa animal print em 2013/2014
Estilistas como Ralph Lauren, Dolce&Gabanna e Roberto Cavalli, usaram estampas animal print em restauração de mobiliário antigo com muito sucesso.
Mesmo que usando somente em almofadas, dá para ser diferente sem chamar demais a atenção, usando estampas em cores não usuais mas discretas
Mas mesmo discreta e mais tradicional, a almofada com estampa animal print faz diferença
Assim como a já bastante usada, mas ainda de muito sucesso e classe, poltronas em estilo antigo com revestimento animal print
Veja aqui a Oitava parte desta série
Fontes: modamodamoda , vilamulher
Fotos dos sites e blogs: saffroniabaldwin, svenngardenhm, blogidfashion, Eliane, arquiteturalalinea, CasaAbril, apunchofcolour, beachbungalo e apartmenttherapy