Fui convidada a participar desta iniciativa da Promenino Fundação Telefônica em parceria com Unicef e OIT (Organização Internacional do Trabalho – agência multilateral ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) para chamar a atenção das pessoas para este problema, incitá-las a denunciar e dizer como isso deve ser feito.
Eles deveriam estar brincando de roda, amarelinha, jogando bola, estudando, enfim, aproveitando esta fase tão rica e que deveria ser feliz. Mas, no entanto, estão por todos os lados: Nas ruas vendendo produtos e serviços; Nos campos, minas, obras e empresas, fazendo trabalho de gente grande; Nas casas, sendo responsáveis por cuidar dos irmãos, lavar, passar…
Sei que a solução é difícil, principalmente para aqueles que contam com o dinheiro ou a ajuda que os filhos dão para conseguir manter a casa. Mas, mesmo nestes casos, devemos procurar formas de minimizar este desvio, nunca esquecendo que, afinal, SÃO CRIANÇAS! E crianças devem ter tempo para ser criança e devem ser cuidadas, respeitadas, supervisionadas e amparadas, não só pelos pais, mais por toda a sociedade.
E não se enganem: “A pobreza não é mais um dos principais motivos pelos quais crianças e adolescentes entram no mercado de trabalho. A vontade de ter acesso a objetos de consumo – como equipamentos eletrônicos, roupas e lazer – tem servido para estimular o uso da mão de obra infantil” (Conclusão do último seminário Trabalho Infantil, Aprendizagem e Justiça do Trabalho)
Portanto, pense se ao responsabilizar seu filho para uma função em casa ou em qualquer lugar, você não está sobrecarregando-o com um fardo que ele não tem condições de carregar. Quando perceber uma situação de excesso, converse, procure ajudar e quando necessário DENUNCIE.
Para denunciar situações de trabalho infantil, disque 100. Para denunciar pornografia com crianças e adolescentes na internet, etc DISQUE 100.
Mais informações:
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Site: promenino.org.br
Uma prática dos índios de nosso país, comentada muitas vezes nos estudos feitos sobre eles está nesta frase:
” Não havia criança abandonada entre os indígenas porque estes não conheciam a prática de atribuir a estranhos a educação dos seus filhos. As crianças eram criadas pela tribo, com a proteção especial das mães e dos pais”
Mesmo não tendo filhos, somos responsáveis. É da nossa conta, sim! Até os índios brasileiros, que segundo estudos, não entendiam bem o significado do termo Infância, sabiam disso!